Por: JCS

Devido ao crescente aumento de óbitos por Covid-19 no Rio, os hospitais particulares estão em “Alerta Geral” com 97% dos leitos em UTIs reservados para pacientes com coronavírus, OCUPADOS na capital carioca. No Estado, a ocupação da rede privada está em 75%. Conforme dados da Associação de Hospitais do Estado do Rio de Janeiro, que tem 300 hospitais e clínicas de saúde particulares cadastrados.

O pediatra Graccho Alvim, presidente da Associação, afirma que estas unidades particulares de saúde se organizam para conseguirem mais leitos. “ Essa semana a gente internou bastante, estamos diminuindo as cirurgias eletivas e intensificando a triagem dos pacientes. Algumas cidades no entorno do Rio estão ajudando no recebimento de pacientes da rede privada”, informou, referindo-se a Niterói, como exemplo.

Alvin classificou esta situação como “muito preocupante” relembrando que em maio, em um dos picos da pandemia, os hospitais também quase chegaram ao limite de 100% de leitos ocupados.

Como consequência das internações por covid-19, as cirurgias eletivas já estavam canceladas sendo que os leitos eram destinados para tratamento da Covid-19, urgência e emergência. Infelizmente, hoje, apesar de todos os esforços em ampliar o atendimento, os leitos estão divididos com pacientes que necessitam de outros tipos de atendimentos médicos.

Na rede SUS, as taxas de ocupação de leitos de UTI para covid, incluindo leitos de unidades municipais, estaduais e federais é DE 90% NA CAPITAL.

Com essa gravidade, o cidadão precisa fazer a lição de casa e se precaver, se prevenir, pois até o momento parece que as pessoas decretaram o fim do isolamento por conta própria e isto é muito perigoso.

“Não precisa fazer um fervoroso lockdown, o que não podemos é abrir mão dos cuidados. É espantoso ver esse monte de festa e baile por aí. Aumentaram os atendimentos de emergência, aumentaram as demandas por internação em CTI e também em enfermaria e quartos”.

“Os jovens voltaram a se contaminar. Como normalmente evoluem melhor, continuam frequentando o trabalho, transmitem para os pais e avós. Isso é uma irresponsabilidade do poder público que não se junta para coibir essa situação”.

“A gente nem acabou a primeira onda. Esses casos têm relação com a flexibilização que ocorre na cidade, têm relação com as pessoas que não cumprem nenhuma recomendação. Todo mundo vivendo como se a pandemia tivesse acabado, falta muita consciência e isso reflete no número de casos”.

Com informações: Notícias UOL
Foto: Pixabay






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