A novidade surpreendeu os amigos e familiares das trigêmeas, Maria Eduarda, Maria Gabriela e Maria Fernanda Guimarães Cordes, foram aprovadas juntas, no vestibular para o curso de Medicina na cidade de Adamantina, oeste de São Paulo.

“Nós três vamos nos dedicar bastante e exercer essa profissão com muito amor e carinho porque sabemos das dificuldades que os pacientes enfrentam. Um dos motivos para a nossa decisão [em cursar medicina] foi porque perdemos o nosso pai para o câncer e queremos lutar para ajudar muitas pessoas”, relatou Maria Gabriela.

As provas foram feitas em 30 de novembro de 2019. Depois de esperarem um mês, o resultado foi liberado pela Fundação Vunesp na terça-feira (7) e as três irmãs, moradoras de Quatá (SP), foram no dia seguinte ao Centro Universitário de Adamantina (UniFAI), juntamente com a mãe e o padrasto, e, assim deram entrada na matrícula na sexta turma do curso de medicina, as aulas começam no início deste ano.

sensivel-mente.com - Trigêmeas são aprovadas em medicina motivadas pela dor da perda do pai para o câncer
Foto: Reprodução

Elas sonharam em fazer medicina juntas

“Eu estou muito emocionada, muito orgulhosa delas e vou tentar realizar esse sonho, que é o que elas querem: cuidar de pessoas”, falou Ana Alberta Guimarães Cordes, a mãe das trigêmeas, que fizeram 17 anos de idade no dia 04 de dezembro.

Elas se prepararam e estudaram muito por conta própria. O resultado foi compensador, pois, Maria Eduarda se classificou em 1º lugar, Maria Gabriela em 70º e Maria Fernanda em 78º.

Maria Eduarda firmou que: Fez o 3º ano (ensino médio) normal e à tarde ralava para estudar para o vestibular.

“Eu fiquei muito feliz porque estava em dúvida entre farmácia e medicina e acabei decidindo por medicina, junto com as minhas irmãs, que me apoiaram e me ajudaram a estudar. Com muito sacrifício, estamos aqui”, contou Maria Gabriela.

Elas nutriam o sonho de estudar medicina desde a infância. “Quando eu era pequenininha, sempre tive vontade. Ia nos consultórios e sempre quis fazer. A gente foi conversando, uma foi despertando na outra e as três resolveram juntas fazer medicina. É bom porque as três ficam unidas e assim vai ser para sempre”. Argumentou Maria Fernanda.

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“Essa é uma nova fase muito importante que se inicia. O nosso coração está transbordando de alegria. Quatá e toda região, com certeza, estão em festa. Vocês já estão entregando uma médica para a nossa família [referindo-se à prima Maria Carolina] e estamos aqui trazendo mais três para se formar”, comentou Marcos Rogério Ramello Gazeta, o padrasto.

“Para nós, é um orgulho muito grande. Essa nova turma de medicina nos traz novos desafios. O que a gente observa quando vê três irmãs passando no vestibular, o investimento da família nelas, a preocupação com ensino e a grande credibilidade do nosso curso é que, para colocar quatro pessoas da mesma família para fazer um determinado curso de uma faculdade, é preciso confiar muito nessa faculdade. Temos muito orgulho disso e, para nós, é um presente recebê-las aqui”, ponderou o Professor Dr. Fábio Alexandre Guimarães Botteon, vice-reitor do Centro Universitário.

Com informações: RPA






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