Por: JCS

A vacina russa, Sputnik 5, contra a covid-19, foi a primeira a ser registra no mundo em 11 de agosto, depois de muita pressão mundial os testes em massa deverão ser realizados em cerca de 45 centros médicos na Rússia.

Depois de muita pressão da comunidade médica científica pelo mundo, a Rússia iniciará os testes em massa da potencial vacina contra a covid-19, afinal, esta foi a primeira vacina a ser aprovada no mundo. Os testes envolverão cerca de 40 mil pessoas e deverão ser acompanhados por um comitê internacional de pesquisa, assim que começarem na semana que vem, conforme informações dos apoiadores do projeto, hoje, quinta-feira (20).

Conforme informações dos desenvolvedores da vacina, estes são os detalhes iniciais da fase de testes em larga escala, apesar dela já ter sido aprovada, a comunidade científica tem cobrado informações sobre os resultados dos testes nas fases 1 e 2, contudo até o momento não tiveram respostas, assim paira a seguinte dúvida: como uma vacina pode ser aprovada sem que os testes sejam aplicados em milhares de pacientes. Com estes testes a Rússia pretende afastar as preocupações e dúvidas sobre a qualidade da vacina e principalmente resolver a questão da falta de dados, sem isto o imunizante não terá credibilidade científica mundial.

O nome dado a vacina Sputinik 5 é uma forma de homenagear o primeiro satélite do mundo a ser lançado ao espaço pela União Soviética. Esta vacina, internamente na Rússia, foi recebida como “segura e eficaz” pelas autoridades médicas e cientistas russos após apenas dois meses de testes em humanos em pequena escala, sendo que estes resultados ainda não foram publicados.

Do outro lado, cientistas e especialistas ocidentais são muito cautelosos, e orientam contra o uso até que todos os testes sejam aprovados e reconhecidos internacionalmente.

“Uma série de países está travando uma guerra de informação contra a vacina russa”, afirmou Kirill Dimitriev, que é o chefe do Fundo Russo de Investimento Direto (RDIF), que apoia a vacina.

Kirill afirma que os dados da imunização serão publicados, em detalhes, em um jornal acadêmico até o final de agosto.

Os russos, com esta aprovação, já receberam pedidos de cerca de 1 bilhão de doses, sendo que possuem capacidade industrial para produzir 500 milhões de doses por ano com a ajuda de parceiros para a fabricação.

Conforme um dos diretores do Instituto Gamaleya, de Moscou, onde a vacina foi desenvolvida, aproximadamente 40 mil pessoas serão envolvidas nos testes em massa e aproximadamente 45 centros médicos na Rússia.

Com informações: R7






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