Esta é a primeira vez desde que foi implementado o modelo de “distanciamento controlado”, que o Rio Grande do Sul tem regiões em bandeira preta. Na Sexta-feira (11), Bagé e Pelotas foram classificadas como de alto risco epidemiológico para a transmissão da Covid-19 no mapa de controle.

Nestes 10 meses de pandemia, onde o “lockdown” foi extinto para que o comércio e as indústrias sobrevivam, boa parte da população relaxou no distanciamento social e nos controles de higiene e prevenção, muitos saem para suas reuniões e aglomerações sem a utilização de máscaras, parece que “a população decretou o fim do isolamento por conta própria”, e assim, a fatura da Covid-19 está batendo à porta da população.

 

sensivel-mente.com - RIO GRANDE DO SUL tem bandeira preta no mapa de controle COVID19
Mapa do distanciamento controlado no RS de 11 de dezembro — Foto: Governo do RS/Divulgação

No RS os hospitais reduziram os leitos de UTIs livres e aumentaram os casos de contágio e de internações pela Covid-19, esse é o motivo que resultou nesta nova “bandeira preta”. O restante das regiões está em bandeira vermelha, só Cruz Alta que ainda está com bandeira laranja.

Em todo o estado os indicadores de monitoramento do comitê de crise do governo aumentaram. Inclusive houve uma elevação nos últimos sete dias de 14% em hospitalizações por Covid-19 (de 1.174 para 1.338), este é o maior número desde que iniciou o monitoramento.

Aumentou consideravelmente o número de pacientes em UTI, em leitos clínicos e de óbitos. Os óbitos aumentaram em 15% nesta semana, registrando 409 casos. Assim há um menor número de leitos livres (407).

Quais são as mudanças com a bandeira preta

Bandeira preta não significa lockdown, e nem fechamento geral das atividades. Contudo, se estabelece uma variedade de medidas bem mais restritivas a fim de evitar a disseminação do vírus.

No protocolo de bandeira preta as cidades classificadas devem adotar as seguintes ordens:

  • Comércio não essencial – fechado
  • Comércio atacadista e varejista – 25% trabalhadores
  • Comércio varejista de produtos alimentícios (mercados, açougues, fruteiras, padarias e similares) e combustíveis – 50% trabalhadores
  • Educação – ensino remoto
  • Serviços de construção, obras de infraestrutura e indústria de alimentos – 75% trabalhadores
  • Indústria de bebidas – 50% trabalhadores
  • Indústria de fumo, vestuário, calçados e similares – 25% trabalhadores
  • Transporte coletivo – 50% trabalhadores
  • Feiras, exposições, festas, academias, piscinas, clubes sociais e esportivos, competições esportivas, pet shops, barbearias e salões de beleza – fechado
  • Missas – 25% trabalhadores, sem presença de público
  • Restaurantes – tele-entrega e pegue e leve

Com informações G1

 






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