Por: JCS
Esta descoberta foi realizada pelo Instituto de Bellis de Castellana, Puglia, Itália, a boa notícia é que no futuro a quimioterapia poderá ser evitada.
Trata-se de uma grande descoberta e um avanço sem precedentes para as terapias oncológicas e que, ao que tudo indica, tem a promessa de revolucionar os tratamentos de combate a vários tipos de câncer, inclusive o câncer de mama, cólon, ovário e pâncreas.
Todo o processo de pesquisa foi liderado pelo professor Cristiano Simone e apoiado pelo Airc Foundation em parceria com o NIH dos Estados Unidos, inclusive já foi publicada na revista Science.
“Nossa descoberta expande o que chamamos “letalidade sintética”, que permite a morte direcionada apenas das células cancerosas, poupando as saudáveis”, afirma Cristiano Simone.
Entenda o funcionamento da proteína
Os cientistas italianos descobriram, após 8 meses de pesquisa, o papel do gene SMYD3, ele produz uma das proteínas envolvidas no reparo do nosso DNA.
Quando este gene é bloqueado de forma direcionada, as células cancerosas ficam impossibilitadas de reparar seu DNA e morrer.
Na oncologia, essa possibilidade aumenta as alternativas de intervir com terapias que matam apenas as células cancerosas e evita-se a matança de células saudáveis e doentes, induzida pela quimioterapia- em muitos casos de câncer.
Quimioterapia
Depois de criadas as drogas, esta terapia consegue ser aplicada em grupos distintos e significativos: 15% nos casos de câncer de mama, 15% nos casos de câncer de ovário, 11% nos casos de câncer de cólon e 10-% nos casos de câncer de pâncreas.
Este gene já era conhecido há muitos anos, contudo, não havia quem entendesse o seu funcionamento, que é: reparar células, tanto saudáveis quanto cancerosas, essa foi a grande descoberta dos pesquisadores.
“Agora nosso objetivo é desenvolver inibidores SMYD3 para uma terapia medicamentosa combinada”, afirmou Gianluigi Giannelli, responsável científico do Instituto.
Com informações: SNB
