Por: JCS

A OMS (Organização Mundial da Saúde) tem a firme esperança de que centenas de milhares de doses de uma vacina contra a covid-19 sejam produzidas ainda em 2020, e outras 2 bilhões de doses sejam entregues até o final de 2021, diz a cientista –chefe da organização, Soumya Swaminathan.

Assim, a OMS está planejando os grupos de pessoas que receberão as primeiras doses após a aprovação da nova vacina, disse a cientista. Em seu entender, a urgência seria para os profissionais que atuam na linha de frente no combate à pandemia, que seriam os médicos e toda a equipe participante dos cuidados com os infectados e as pessoas que moram nos locais com forte transmissão, inclusive prisões e casas de repouso de idosos.

“Estou esperançosa, estou otimista. Mas o desenvolvimento de vacinas é uma empreitada complexa, envolve muita incerteza”, afirmou. “O bom é que temos muitas vacinas e plataformas, então, se a primeira fracassar ou se a segunda fracassar, não deveríamos perder a esperança, não deveríamos desistir.”

Uma média de dez imunizantes com potencial de aprovação estão sento testados em humanos, esperando que um destes seja aprovado nos próximos meses para prevenir com eficácia as infecções da covid-19. Vários países já estão fechando acordos comerciais com as empresas farmacêuticas para encomendar as doses de vacina, antes mesmo de se comprovar se uma delas funciona. Soumya que acompanha de perto as evoluções dos testes está otimista e acredita que milhões de doses serão produzidas ainda neste ano.
Projeta também que mais de 2 bilhões de doses serão produzidas até o final de 2021 caso sejam aprovadas.

Não houve mutações no vírus

O grupo de cientistas que tem feito várias análises genéticas coletados até agora, demonstra que o coronavírus não teve nenhuma mutação que altere a gravidade da doença.

A OMS e vários países no mundo estão otimistas, acreditando que a vacina deva ser aprovada até o final do ano, para assim evitar uma segunda onda da epidemia devido a chegada do inverno no Hemisfério Norte.

Então, os Estados Unidos pretendem distribuir 300 milhões de doses a partir de janeiro de 2021, através de projetos de financiamento aos laboratórios. Dando prioridade aos idosos, cidadão que fazem parte dos grupos de riscos e trabalhadores essenciais.

A china já tem duas vacinas em fase final de testes, sendo que a Farmacêutica estatal Sinopharm, que prepara estas vacinas, acredita que lançarão até o começo de 2021. Na Europa, muitos projetos promissores estão em andamento, se der certo, os prazos de lançamento podem diminuir. Alemanha, França, Itália e Holanda já assinaram acordo com o laboratório AstraZeneca para entregar à EU 300 milhões de doses.

Vários grupos farmacêuticos envolvidos na produção das vacinas informam que os preços serão “acessíveis”, bem perto do preço de custo. Com este pensamento, a AstraZeneca fez a promessa de “não lucrar nada” conforme o presidente Olivier Nataf, que projeta um preço de 2 euros (US$2,24) por cada dose.

Com informações: R7






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