Por: JCS
A jornalista Eloísa Leandro, 40 anos, lamentavelmente morreu, nesta madrugada (11), ela passou por um procedimento estético em uma clínica na Barra da Tijuca, Rio de Janeiro. O procedimento que a levou a uma parada cardíaca foi uma “lipoaspiração”.
A jornalista traz em seu currículo profissional a passagem pelas redações dos jornais “A Tribuna” e “O São Gonçalo”. O velório e enterro acontecem nesta sexta-feira (11), no cemitério Parque da Paz, em São Gonçalo, Rio de Janeiro.
Conforme depoimento de amigos, Eloísa teve a piora em seu quadro clínico logo que foi transferida da sala de cirurgia para o quarto da clínica. O nome do médico ainda não foi identificado, ele tinha realizado outros procedimentos nela e autorizou que a cirurgia fosse realizada em menos de uma semana de sua recuperação da Covid-19. Além deste agravante, os amigos revelaram que Eloísa tomava remédios controlados para o coração.
No dia agendado para a cirurgia, Eloísa compareceu à clínica acompanhada de sua amiga, a enfermeira Taís Araújo, a acompanhante não pode dar entrevista pois estava abalada emocionalmente com o falecimento repentino da amiga.
Alguns depoimentos de amigos próximos:
“A Eloisa sempre se preocupou com a estética, ela sempre fez procedimentos. A questão é que tínhamos muitas informações sobre um médico que a Eloisa recorrentemente se consultava para pegar receitas de remédio para emagrecer, ela era muito vaidosa. Não sabemos se esse médico — que ela chamava de ‘Dr. Caveirinha’ — foi o que fez a cirurgia. Ela tentou fazer essa cirurgia há um tempo, mas quando ela foi fazer o pré-cirúrgico, ela descobriu que estava com covid”, afirmou uma conhecida pedindo anonimato.
“Ela saiu da covid no sábado e na quarta ela internou na clínica, na Tijuca, para fazer a cirurgia. O médico que fez a cirurgia nela alugou o espaço para fazer o procedimento nela. Tanto que, quando a gente soube da morte, a clínica não deu o atestado de óbito. Uma amiga acompanhou ela antes da cirurgia; quando a cirurgia acabou, ela começou a passar mal e ligou para essa amiga para poder ir lá para ajudar, mas quando chegou a Eloisa já tinha morrido. Ela fez a cirurgia de lipo. Ela, logo depois, teve uma parada cardiorrespiratória. Só que ela tinha menos de uma semana que havia saído do covid”. há que se investigar esta clinica e os profissionais envolvidos.
O presidente da ABI (Associação Brasileira de Imprensa), Paulo Jeronimo, já trabalhou com ela em Niterói, e falou como é triste perder uma amiga e colega de profissão, que foi candidata de conselheira suplente na próxima eleição para 1/3 do Conselho Deliberativo.
“Trabalhou comigo durante uns 20 anos. Foi uma brilhante repórter da Tribuna de Niterói, do São Gonçalo e de sucursal do JB em Niterói. Depois partiu para carreira solo. Foi assessora imprensa de várias empresas. Há uns 4 anos entrou para a ABI e era candidata de conselheira suplente na próxima eleição.
Passou por uma tragédia há alguns anos: seu único filho de 15 anos foi assassinado por engano por um marginal em Niterói. Apesar disso, sempre ostentou um belo sorriso e uma alegria contagiante devido à sua crença espiritual. Era uma grande amiga.
Fiquei chocado com a notícia de sua morte. E o que é pior: com essa pandemia a gente não pode nem se despedir dela. Descanse em paz, Eloisa”, disse Paulo Jeronimo.