Por: JCS

A situação é preocupante, seis regiões que estavam na “fase verde” retornarão à fase amarela a partir do dia 2, quarta-feira. Contudo, com o aumento no número de internações de algumas regiões do estado já são compatíveis com a fase laranja, mais restritiva ainda. Anúncio foi comunicado menos de 24 h após o resultado das eleições.

Voltando à realidade da pandemia, o Governador de São Paulo, vai colocar todo o estado na fase amarela do plano de flexibilização econômica. Conforme anunciado em coletiva de imprensa na tarde desta segunda-feira (30). Afinal, o estado amarga o registro de 42.095 mortes por Covid-19 e 1,12 milhão de casos de pessoas infectadas desde que a pandemia começou.

Para entender a fase amarela do plano de flexibilização, ela é mais restritiva que a verde, devendo limitar bem mais os horários de funcionamento do comércio e serviços. Assim, seis regiões, incluindo a capital paulista, regredirão de fase verde para amarela. As 11 regiões restantes que já estavam na fase amarela, permanecem no mesmo estágio. Espera-se que este decreto seja publicado na terça-feira (1) e a medida entre em vigor na quarta-feira (2).

O governo alterou os critérios para esta reclassificação. Se fossem mantidos os critérios anteriores, a Grande São Paulo, inclusive a capital, acumularia uma piora suficiente para ir para a fase laranja, que é mais restritiva ainda.

“Com o claro aumento da instabilidade da pandemia, o governo do estado de São Paulo e o Centro de Contingência da Covid-19 decidiram que 100% do estado vai retornar para a fase amarela do Plano SP. Essa medida, quero deixar claro, não fecha comércio, nem bares, nem restaurantes. A fase amarela não fecha atividades econômicas, mas é mais restritiva nas medidas para evitar aglomerações e o aumento do contágio”, afirmou o governador João Doria.

Coincidência ou não, esta atualização de critérios para reclassificação foi comunicada menos de 24 horas após o encerramento das eleições municipais, sendo permitida apenas por conta de novas alterações feitas nas regras do plano.

Em 13 de novembro, João Doria veio a público e gravou vídeo afirmando que o endurecimento das medidas de combate à pandemia após as eleições eram FAKE NEWS. “Meu repúdio a mais uma fake News. Não vamos fechar o comércio ou endurecer as medidas de combate à pandemia após as eleições. Mais um absurdo que estão inventando”, afirmou em sua conta no Twitter.

Quais são as mudanças na volta da fase verde para a amarela

• Os eventos com pessoas/público em pé serão proibidos;
• A ocupação máxima para Shopping center, galerias, comércio e serviços para de 60% para 40% de sua capacidade e o horário de funcionamento será reduzido de 12 para 10 horas por dia;
• A ocupação máxima de salões e barbearias passa de 60% para 40% da capacidade e o horário de funcionamento será reduzido de 12 para 10 h por dia;
• Os eventos, convenções e atividades terão sua capacidade máxima limitada de 60% para 40%, sendo o controle de acesso obrigatório, assim como hora e assentos marcados.
• Academias de esporte de todas as modalidades e centros de ginástica terão sua capacidade de ocupação máxima limitada de 60% para 40% do local e o horário será reduzido de 12 para 10 h.

Conforme o Plano de São Paulo, os cinemas, teatros e museus devem permanecer abertos na fase amarela. Contudo, as prefeituras têm autonomia para decidir o que e quando deve reabrir. Já na Capital de São Paulo, Bruno Covas, prefeito, ordenou que a abertura dos setores da cultura só ocorreria quando a cidade estivesse na fase verde.

Nesta fase amarela permite-se a abertura de instituições de ensino públicas e privadas do estado. Assim as escolas permanecerão em FUNCIONAMENTO.

“Essa mudança para a fase amarela não altera a programação de volta as aulas e as escolas não serão fechadas”, disse o governador Doria.

“O centro de contingência decidiu também diminuir o tempo de análise de dados de 28 em 28 dias, para 7 em 7 dias, como já fez anteriormente. É uma medida de prudência que estamos tomando para retomar o controle da pandemia”, disse o governador.

Com informações: G1

 






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