Por: JCS
As irmãs nasceram em Santos, São Paulo, e foram separadas na maternidade e adotadas por duas famílias diferentes, as irmãs gêmeas Miriam Ramos e Clênia Maria Coelho tiveram o primeiro encontro muito emocionante pela primeira vez aos 53 anos, o encontro foi recompensador na casa da mãe biológica das duas. A grande reunião colocou fim à busca por muitas respostas que Miriam batalhava há vários anos.
Miriam disse que começou a buscar a localização tanto da mãe quanto da irmã, de várias maneiras, e tinha um conhecido do ramo de cobrança que teve acesso a um banco de dados cadastrais de empresas de cobrança, foi dessa maneira que ela conseguiu localizar sua mãe biológica, de 88 anos, a qual conheceu em dezembro de 2020.
Faltava apenas localizar a sua irmã gêmea, que ela nem sabia como era o nome. A descoberta só foi possível depois que a sobrinha de Clênia, que contatou a reportagem da G1 depois que a história de Miriam repercutiu.
Descobrindo sobre a adoção
Clênia, não imaginava que era adotada, nem mesmo que tinha uma irmã gêmea que lhe procurava desesperadamente. Ela só soube em janeiro, quando suas irmãs disseram a ela antes que soubesse pelas mídias sociais. A notícia foi recebida com serenidade, conforme Clênia mesmo disse. “Foi Tranquilo para mim, porque eu acho que estava preparada espiritualmente”, disse.
Sete dias após, ela conheceu sua mãe biológica, que mora em Guarulhos (SP). Clênia confessou que a parte mais complicada foi saber que tinha uma irmã gêmea. “Porque eu ainda não tinha nenhum vínculo”, explicou.
Ela demorou uma semana para, tomar coragem e responder às diversas mensagens de Miriam, que apenas tinha conversado com os filhos da irmã gêmea. “Fiquei muito ansiosa, queria conhece-la, mas tinha medo de me decepcionar, também”, admite Miriam.
Um encontro emocionante
Ambas até então, só trocavam mensagens via redes sociais, e aos poucos passaram a se aproximar, não demorou muito e marcaram um encontro pessoal. A reunião foi marcada na casa da mãe biológica delas, em Guarulhos. Clênia viajou, de Santos e, Miriam de Marília, (SP), as duas com destino a Guarulhos.
O encontro foi inesquecível, forte e muito emocionante, as duas conseguiram selar o primeiro abraço fraterno. “Eu sinto que, daqui para frente, os nossos laços vão se unir mais ainda”, afirmou Clênia sobre sua irmã. Miriam, que colocou fim à sua busca interminável, disse que abraçou forte a irmã. “Parecia que, se eu parasse de abraçar, eu a perderia”, disse emocionada.
“Senti como se eu estivesse olhando para mim mesma, para uma parte de mim. E, nos olhos dela, eu senti muito amor. Faltava um pedacinho [na minha vida], e era aquele pedacinho que estava lá”, afirmou Miriam, que buscava pela irmã desde 2015.
Com informações: G1
Imagens: Arquivo Pessoal
