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Freira argentina cria projeto e constrói condomínio com casas para mulheres trans

Por: JCS

A conhecida freira argentina, Mónica Astorga, é da ordem dos Carmelitas Descalços, e há pelo menos 15 anos vem se dedicando a um trabalho que visa dar amparo a mulheres trans em situação de vulnerabilidade. Depois de anos de conversas e diálogos com elas e, compreendendo as necessidades que passavam, Astorga revolveu montar um projeto ambicioso: criar um condomínio com 12 casas individuais para dar apoio e moradia segura.

Conforme a Télam, agências de notícias da Argentina, esse projeto é pioneiro e é o primeiro condomínio de moradias voltado para este grupo em todo o mundo.

Recém-inauguradas, em Neuquém, Patagônia, Argentina, as casas já receberam 12 mulheres trans com idades entre 40 e 60 anos, com companheiros ou não. O prédio do condomínio é administrado pelo monastério que a freira trabalha.

(Foto: Reprodução / Télam)

“Essas mulheres vivem nas trevas há muito tempo. As casas devem iluminar seus caminhos, para que a sociedade compreenda que elas também merecem viver com dignidade e respeito”, disse Mónica na cerimônia de inauguração.

O prédio possui dois andares, em cada um tem seis apartamentos de 40 metros quadrados . Cada apartamento é composto de sala, cozinha equipada, banheiro e quarto, sendo que todos possuem uma varanda individual.

Há também um espaço comunitário e uma área de 120 metros quadrados que é uma bela horta, área de lazer e estacionamento.

(Foto: Reprodução / Télam)

Entre a elaboração de projeto e construção foram quase 3 anos. O terreno foi cedido ao monastério pela prefeitura, as obras de construção foram executadas pelo IPVU (Instituto Provincial de Habitação e Urbanismo de Neuquén. O governo forneceu um investimento de cerca de 2 milhões de reais, para custear os materiais de construção.

Devido a quarentena imposta pela pandemia ainda existem algumas moradoras que estão recebendo bolsa-auxílio de alimentação para conseguirem sobreviver, enquanto esperam que as empresas voltem a funcionar e seus empregos voltem ao normal. Algumas delas trabalham em salões de belezas, retiros para idosos.

(Foto: Reprodução / Télam)

“Esse tem que ser o pontapé inicial, porque se uma freira conseguiu realizar seu solho, o governo pode fazer ainda mais”, ponderou a freira. O projeto foi comentado nas mídias sociais e internacionais, inclusive recebeu apoio do Papa Francisco, dizendo que ela vai ser “recompensada por Deus” por seu excelente trabalho inclusivo.

Com informações: Metropoles

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