Por: JCS

Estudante de engenharia, a brasileira Juliana de Almeida Martinelli, que cursa o 9º semestre de Engenharia Elétrica do UNICEUB, em Brasilia, conseguiu um feito inédito que pode revolucionar o setor de construção civil.

Ela após vários meses de estudo, resolveu construir uma casa, só que para diminuir os custos e principalmente o tempo de contrução, ela resolveu levantar as paredes através de um método eficiente e inovador, utilizou uma impressora 3D e conseguiu a proeza de levantar todas as paredes em um tempo recorde de 48hs.

Diante desta conquista brilhante e revolucionária, a estudante de 28 anos foi uma das cinco pessoas escolhidas para participar da Comissão da Juventude do BRICS (Agrupamento formado por 5 países de economia emergentes: Brasil, Rússia, Índia, China e Africa do Sul).

Prestes a se formar em engenharia, ela viajará para a Rússia em 20 de setembro, e participará do evento chamado “Incubadora de Negócios Internacionais da Juventude do BRICs”.

A casa

Juliana criou um equipamento que fabrica as placas de concreto que facilitam e otimizam a montagem de casas, assim, o construtor pode montar a casa com um custo bem inferior e um tempo de montagem bem menor.

Outros benefícios deste processo de fabricação é que a construção feita por uma impressora é muito mais limpa, segura e sustentável, fatores que interessam a todos.
Na foto acima é possível visualizar a casa que foi construída em Natal, Rio Grande do Norte, através de nova tecnologia que imprimiu o concreto.

A casa tem 66 metros quadrados contando com os vãos de portas, janelas e as paredes.
Um dos fatores mais atraentes deste processo é a redução de custos na construção, ficando com um custo médio de R$ 30,00 o metro quadrado, conforme a estudante, este valor ainda pode ser reduzido. Vale lembrar que se for levado em conta o preço do acabamento final, o metro quadrado pode ficar em R$.50,00

“O principal impacto do nosso projeto na indústria nacional da construção está na otimização do processo construtivo por meio da industrialização e automação do operacional no canteiro. Essa tecnologia aumenta a previsibilidade da obra, reduz o desperdício de material, melhora a precisão da planta executada e abre espaço para inovação em material e em geometrias de obras”, concluiu a jovem estudante de engenharia.

Viagem à Rússia.

O projeto inovador de Juliana foi o embrião que deu origem à Startup InovaHouse3D, que nasceu em 2015 baseada em Pesquisa e Desenvolvimento, hoje ela já evoluiu bastante e fez parceria com uma equipe de engenheiros de Natal que desenvolveram a primeira Casa 3D do Brasil.

Assim, Juliana apresentara seu trabalho da InovaHouse3D, na Rússia.

“Minha missão no evento é posicionar o Brasil como desenvolvedor da tecnologia de impressão 3D de concreto (3DCP), TENDO EM VISTA QUE A China e a Rússia são referência nessa tecnologia. Além de levar outros projetos de trabalho, na área de cidades inteligentes e educação empreendedora”, disse Juliana.

Com informações: Agências Brasil

 






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