Por: Fabrício Carpinejar

Querida leitora,

Não houve roubo, a porta foi aberta por dentro. Seu marido é que destruiu a relação, deixando que alguém entrasse na intimidade durante todo esse tempo.

Ele não é uma vítima ingênua de uma mente inescrupulosa, não é o joguete de uma perseguidora, não é refém de uma obcecada,
ele é o autor e o único responsável pela infidelidade. Cometeu a poligamia clara e voluntária, longe de configurar um ato isolado.


Você vem admitindo o caso por dez anos, tolerou até filho fora do casamento, porque ainda não entendeu que a culpa não é da amante, porém da safadeza de seu companheiro. Pode viajar para longe, pode se mudar de residência dezenas de vezes, pode migrar a um país distante, ele voltará a reincidir. O problema está nele, levará o problema para onde você for.

Não é ela que o procura, mas ele é que seduz, insiste, pressiona, mente, planeja encontros, assim como é ele que também gosta de machucá-la com o desinteresse público, que a vê como uma escrava do lar passiva e obediente, pronta a perdoar eternamente qualquer nova humilhação.

Não seja machista a ponto de achar que o marido é um troféu que as outras mulheres cobiçam.

Esse seu marido é uma completa derrota.

Confundiu porto seguro com naufrágio.

Abraço
Fabrício Carpinejar

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Querida leitora, Não houve roubo, a porta foi aberta por dentro. Seu marido é que destruiu a relação, deixando que…

Publicado por Fabrício Carpinejar em Segunda-feira, 13 de janeiro de 2020






Revista de opinião e entretenimento, sobre temas relacionados ao equilíbrio entre mente corpo e espiritualidade.