Por: JCS

Após amargar 20 anos de extinção, Brasil recebeu 50 filhotes de araras azuis

Em meio a história de vida em nosso planeta, milhares de espécies já foram extintas sem que nenhum de nós tivéssemos a chance de conhece-las. Com o desenvolvimento das cidades e da indústria, a caça predatória de animais foi um dos fatores que contribuiu para e extinção de várias espécies importantes, consequência da ação humana, A ararinha azul (Cyanopsitta spixxi) também é uma delas.

Contudo, graças aos grandes esforços dos biólogos e zoólogos, o Brasil voltará a ter uma população original de ararinhas azuis. Pois elas foram extintas em nossa natureza há mais de 20 anos, houve uma parceria da Associação para a Conservação de Papagaios Ameaçados (ACTP), e a PAN-Ararinha Azul e o ICMBio, trarão 50 ararinhas azuis para repovoarem o seu habitat natural, na Bahia, e crendo que este projeto aconteça da forma esperada, a extinção da espécie estará freada.

As ararinhas que vieram  estavam divididas proporcionalmente entre machos e fêmeas, e vieram  de alguns institutos de conservação da Alemanha, chegando no dia 03 de março para que possam se adaptar ao ambiente da caatinga, lá os cientistas farão vários testes para verificar a adaptação delas ao novo ambiente e sua capacidade de resistência à situações de risco, para assim serem livres por completo na natureza.

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24 February 2020, Brandenburg, Schöneiche: Spix’s Macaws (Cyanopsitta spixii) sitting in an aviary of the species protection organisation Association for the Conservation of Threatened Parrots e.V. (ACTP). The association takes care of the breeding and conservation of rare and endangered parrot species. Spix’s macaws are considered extinct in the Brazilian wilderness. Now, offspring are to be resettled. Just in time for this year’s World Wildlife Day, on 03 March 2020, 52 Spix’s Macaw parrots bred in Schöneiche near Berlin are scheduled to arrive in Brazil. Photo: Patrick Pleul/dpa-Zentralbild/ZB (Photo by Patrick Pleul/picture alliance via Getty Images)

“A ararinha-azul é uma das espécies símbolo da necessidade de conservação da biodiversidade. Ela é mais uma das espécies de vertebrado mais retiradas da natureza e dizimadas no seu ambiente natural. Nosso esforço é para que 50 ararinhas-azuis venham para o Brasil. Todas elas da Alemanha”, disse Camile Lugarini, do ICMBio em Juazeiro-BA.

O risco de adaptação é  grande e preocupa os especialistas, afinal, fazem 20 anos que não eram vistas nenhuma ararinha azul na região, sendo difícil afirmar se elas de adaptarão ao ambiente novamente.

Este projeto custou cerca de 2 milhões de euros à ACTP, que montará o Centro de Reprodução e Reintrodução das Ararinhas-Azuis, na Bahia. Esta parceria poderá recuperar totalmente a espécie, contudo, os riscos são altos.

“Vale ressaltar que os animais aqui no Brasil serão novamente testados para todos os agentes presentes no protocolo, passarão por uma quarentena conforme as exigências do MAPA. Ainda, lembro que os animais estarão em ambiente isolado e, antes de qualquer soltura, passarão por novas baterias de exames para garantir que estarão sadias para viverem em vida livre!”, ponderou Ugo Vercillo, do ICMBio para o site O Eco.

 

Com informações: Hypeness






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