CORONAVÍRUS

Sem vagas em UTIs do Rio de Janeiro, comitê científico sugere reverter flexibilização

Fonte: Jornal Extra

O Rio de Janeiro está sofrendo com: A alta de infectados e mortes por Covid-19, leitos escassos e as UTIs saturadas. Assim o caos está se formando depois da última etapa da flexibilização da quarentena, ontem (02) a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), um dos mais respeitados centros de pesquisa em saúde pública em nosso país, afirmou, em nota técnica, (obtida pelo Jornal Extra), que a rede do SUS da capital do Rio está com seu sistema de saúde pública em COLAPSO.

Tendo uma menor oferta de leitos e uma demanda reprimida de pacientes que ficaram em segundo plano desde o início da pandemia, assim, muitas pessoas que estão infectadas pela Covid-19 ou que lutam com estas doenças crônicas ficaram sem atendimento médico ou UTIs. Sem atendimento devido, as pessoas estão morrendo dentro de suas casas.

Conforme o sanitarista Christovam Barcellos, membro do Monitora Covid-19 e pesquisador da Fiocruz: “ Já vemos o colapso no sistema. E nem todos (os óbitos) foram por Covid-19, mas indiretamente de pessoas que ficaram sem assistência”.

Apenas ontem (02), 172 pessoas aguardavam por um leito de UTI na cidade e na Região Metropolitana, incluindo a Baixada Fluminense. A taxa de leitos ocupados da UTI chegou a 90% (552 pessoas internadas). O Estado do Rio de Janeiro registrou 81 mortes e 3.415 casos de contaminação. Há 14 dias a média móvel de casos da doença vem crescendo.

A Fiocruz fez um levantamento até o dia 1 de dezembro, portanto, os dados totais de novembro, podem sofrer alterações. Lamentavelmente, os pesquisadores apontam que as Unidades de Assistência Básica e emergência estão sofrendo o mesmo esgotamento. É uma situação extremamente perigosa que acentua o risco de morte.

Setembro e outubro tiveram 1.100 óbitos a mais do que o esperado para o período.

Esse quadro aponta para uma condição de colapso do sistema de saúde, não somente dos hospitais, mas também da atenção primária”, ponderou a nota da Fiocruz. E Reafirmaram que: “com ações de PREVENÇÃO e tratamento oportuno de doenças crônicas, seria possível evitar o grande número de óbitos, inclusive de pacientes que ficaram sem assistência”.

A maior alta de mortes aconteceu em abri/maio, no pico da crise, mas, em outubro, os óbitos que aconteceram FORA dos hospitais voltaram a AUMENTAR. O pico atual é menor, mas a capacidade do sistema de saúde piorou. Este é um colapso criado pelo próprio sistema. Isso já foi alertado que poderia acontecer se tivéssemos um novo aumento de casos, comentou Barcellos.

A verdade é que: ser hospitalizado não garante vaga de UTI. Muitas pessoas infectadas pela Covid-19 estão morrendo fora das unidades de terapia intensiva, mesmo com a confirmação de que estão com a doença.

Hospital Municipal Salgado Filho: rede do SUS saturada Foto: Alexandre Cassiano / Extra

Imagem:  Alexandre Cassiano / Extra

Por: JCS

Sensível Mente

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