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Engenheira capixaba instalou motor elétrico em Fusca e deixou de usar gasolina

Por: JCS

Aline Gonçalves Santos, Engenheira eletricista, 31 anos, criou um ambicioso projeto tecnológico com o qual equipou seu fusca ano 1971 com um motor elétrico.

Soa estranho ligar seu carro em uma tomada e sair por aí andando, porém, Aline está aqui para provar e mostrar que isto é possível.

Ela mora em Vila Velha (ES), ela estudou e elaborou este projeto durante dois anos, buscando saber quais os componentes necessários para criar um motor elétrico para seu fusquinha antigo. O êxito da pesquisa está em substituir ou adaptar os carros que são movidos a combustíveis fósseis no país, cuja emissão de gás carbônico prejudica o meio ambiente.

As grandes montadoras travam uma grande competição para saber quem chega com mais força na era dos veículos elétricos, Aline estuda de forma bem independente uma maneira de tornar fácil e popular essa adaptação aos carros brasileiros. E afirma que: “O futuro já se tornou presente”.

Fusca elétrico

A engenheira fez muitos testes em seu veículo antes de lançar a startup Meu Veb. Ela e uma equipe de eletricistas e mecânicos, tiveram um investimento inicial de R$ 60 mil, e, assim conseguiu equipar o seu fusca com o motor elétrico. Inicialmente rodou 50 quilômetros com uma velocidade de 50 Km/h.

“É um carro urbano, dentro da proposta de popularizar o veículo elétrico. Não é projetado para viagens, por exemplo. Um estudo apontou que a velocidade média em Vitória é de 30km/h, portanto, o Fusca está excelente. As pessoas ficam mais tempo com o pé na embreagem do que no acelerador”, afirmou Aline, ela conta também que expôs o fusca no evento Mec Show 2018, recebeu bastante elogios pelo invento e teve proposta de parceria de chineses e paraguaios para aperfeiçoar o motor.

Kit custa R$ 45 mil

Os dois anos de pesquisa em desenvolvimentos, resultaram na descoberta que leva apenas dois dias para transformar o motor antigo em elétrico, ou seja, qualquer carro movido a álcool, etanol, gasolina. Acontece que essa transformação custa caro, R$ 45 mil, é o preço do kit que é comercializado pelo startup.

Inicialmente eles trabalham com adaptações apenas em modelos antigos, com chassi Volkswagen, como Fusca, Karmanguia, Puma e Brasília.

“A nossa proposta é galgar para chegar a carros mais novos”, disse Aline, que recentemente participou da InovAtiva Brasil, principal programa de aceleração em larga escala para negócios inovadores do país, em São Paulo. Seu mentor é Nelson Nishiwaki, uma das maiores autoridades em consultoria no mercado automobilístico brasileiro e auditor da Toyota.

Planos Futuros

Ela pretende consolidar seu plano de negócios, solidificando o apoio do mentor no InovAtiva Brasil, para assim viabilizar o seu projeto. Um dos obstáculos é o alto custo do kit, que se aperfeiçoado, deve baratear os custos.

A realidade é que ela é um peixe bem pequeno, em um mercado que é dominado por poucos tubarões gigantes que controlam e dão as cartas no bilionário mercado automobilístico, e, eles não querem perder o poder.

Apesar de não temer a forte competição, seu objetivo é popularizar sua nova descoberta. “Quando eu me deparei com o valor de um veículo elétrico, eu percebi que a população brasileira não tinha condições de comprar. Eu não tenho condições de comprar, e eu queria muito um carro elétrico”.

Há uma forte tendência que se espalha pelos Estados Unidos e até mesmo no Uruguai, Aline pretende criar um novo mercado: oficinas para transformação de carros elétricos.

Com informações: AutoVídeos/Fotos: Reprodução/Thiago Coutinho

Sensível Mente

Revista de opinião e entretenimento, sobre temas relacionados ao equilíbrio entre mente corpo e espiritualidade.

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