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Gustavo Mendes, que gerencia a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), informou neste dia (3), que a “fase 3” da bateria de testes com a vacina para combater a covid-19 que está sendo desenvolvida pela Universidade de Oxford, Reino Unido, é o que a ciência chama de última fase para ser aprovada ou não do princípio ativo imunizante. Nesta terça-feira (2), constou no Diário Oficial da União, o (órgão federal autorizou a realização de testes clínicos no Brasil).
“É a fase final para que a gente tenha uma decisão sobre aprovar ou não essa vacina como tratamento ou prevenção da covid-19. É importante destacar que a Anvisa, para fazer essa anuência, ela leva em consideração primeiro a segurança do paciente ou, no caso, do voluntário que vai participar desse estudo. A gente também avalia a robustez científica da proposta”, disse.
Conforme Gustavo, não é possível ainda precisar quando os resultados finais serão fornecidos. Contudo, diante da extrema necessidade, ele prevê que os resultados preliminares da conclusão do estudo provavelmente aconteçam em meados de julho.
“Resultados dependem da capacidade de recrutamento, da capacidade dos centros de pesquisas de fazer uma coleta adequada, por isso, não dá para fazer uma estimativa de quando a gente vai ter essa vacina disponível”, ponderou.
Espera-se que participem do projeto 2 mil voluntários entre os profissionais da saúde, devido a eles estarem mais sujeitos à contaminação do vírus pois combatem na linha de frente da pandemia.
“Esse não vai ser o estudo onde vão se infectar as pessoas para saber se a vacina funciona ou não. É um estudo que vai selecionar pessoas que vão tomar a vacina, um grupo vai tomar a vacina e um outro grupo vai tomar a vacina meningocócica, que não vai ter o efeito para a covid-19, e essas pessoas vão se expor naturalmente”.
Conforme a ANVISA, para que se realize qualquer pesquisa clínica que envolva seres humanos, os laboratórios necessitam, obrigatoriamente, de autorização do CEPs (Comitês de Ética em Pesquisa) ou da Conep (Comissão Nacional de Ética em Pesquisa).
“Os estudos iniciais não clínicos em animais e os estudos clínicos de fase 1 em humanos para avaliar a segurança da vacina foram realizados na Inglaterra e os resultados demonstraram que o seu perfil de segurança foi aceitável”, explicou a agência em nota publicada no fim da manhã.
Com Informações: R7
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